sexta-feira, 1 de março de 2013

Infinitas Possibilidades

Numa dessas minhas insônias, que há dias tem voltado-sumido-reaparecido, observei a imensidão da Lua, na minha janela que tremula a cada caminhão pesado, ou som com mais de oitenta decibéis. Tão sozinha, brilhante e gritante. Branca, em suas esferas, rodeando o Sol sem culpa, sem remorso algum. Vivendo em torno do outro, esquecendo o próprio umbigo, suas necessidades vitais. Quanta compaixão! Queria ir pra praia, pensei. A combinação lunar e aquática, tão mais bonita do que essa urbanidade toda, que a solidão parece ainda maior. Soa muito mais agudo. De nada adianta essa sincronicidade inocente falhada. Em ruínas, sob escombros e destroços, me surpreendo com a própria força e maturidade que já adquiri. E mais surpresa ainda, com as recentes e recorrentes, possibilidade. Mil.
Não nomeio o que sinto. Nem ao menos, o que vivo. Apenas, estou feliz, estou indo, estou bem. Na minha independência maior de idade, no meu detalhismo insistente, continuo a mesma. E afinal, nem foi tão ruim assim. A gente fica triste, mas no outro dia, já esquece tudo outra vez e pensa no que viveu, rindo. E não é bem o que a gente quer, mas a gente aceita. Não tapa totalmente o buraco, mas conforta por algum tempo, dá uma massageada no ego. Por mais que necessite tempo, pra me achar, pra tudo clarear, são as possibilidades, os acasos que tem seduzido e se insinuado, dançado loucamente sob a minha sacada e na minha alma. Caminhos pro futuro, expectativas de vida longa, intuição boa de que no próximo script, a resolução desse quebra-cabeça todo é certeira. Até ganhar flores de novo me fez sentir que está tudo como deveria estar. Tudo certo, tudo inerte, tudo perto. Montada na produção, sigo o baile, a estrada é longa! Aqui não tem fila que anda, mas opção que ocorre. Não corre; caminha, lenta e bonita, rumo à certeza de vida.

Aquele gostinho

Posso começar? Ok. Não sei bem ao certo quando aconteceu. Remei, remei e remei pra maré mudar, e acho que está acontecendo. O barco aos poucos foi virando, e toma vento forte, rumo pra outro porto. Pelo menos, é o que parece. Na verdade, me dei conta apenas hoje. Me presenteei aquele tempo necessário, onde a gente chora a cada música romântica no rádio, se vê em cada personagem sofredor de novela, tem vontade de ver filmes dramáticos, e o nosso cobertor vira o nosso melhor amigo. A cama, quase nossa casa. Confidente e acolhedora, quase um lar, um óasis da dor. Tive alguns dias de insuportabilidade doentia, onde aluguei alguns amigos, horas e horas à fio, vendo e revendo fatos, insinuações, distorções, a história como um todo; contexto e estigma. Gênero e grau. Conclusões, algumas. Conselhos, muitos. Eu sei, eu sei. E eu me permiti tudo isso. Assinei com convicção o contrato para enclausuro e fim de solidão, recomeço de esperança e felicidade. Abaixei o som, quando tocavam músicas que me instigavam fundo, mexiam dentro e me faziam nostálgica. E comecei a ler um livro que li há muito tempo, novamente. Comprei roupas, e um par de sapatos novos, que fizeram subir gradualmente minha auto-estima. Fim dessa confusão toda, e me vejo negando esse ódio da vida, e vendo que, a felicidade é uma opção. Não mais que isso, uma bela e grande opção. Quer, ou não quer. Embarca, ou não vem. Comecei a crer nas possibilidades, sabe? A gente tende a achar que tudo é passageiro, que a vida não é muito aí pra nós, mas se a gente não acredita, é isso que ela se torna: alheia e tão insignificante, quanto passageira. E acho esse processo todo, super válido. Como, se não assim, se preparar pra receber amor, amor bom e com gosto decente, se não desocupando a vaga, tirando o time (totalmente) de campo? Vejo apenas o sumiço, a reestruturação como alternativa. E dona dos meus caminhos e percalços, rodovias e vias de tráfego, acho esse tempo es-sen-ci-al. Tanto que, chegou. Chega de dor, e de papel de vítima. Sentada com perna de índio, cruzadas e olhos fechados, voltamos a ser o que éramos. Que alívio. Pegamos então o mapa, que deveria o tempo todo estar nas nossas mãos, e miramos o horizonte, uns trajetos brilhantes, honrosos e merecidos. Mais do que válidos, muito mais: concebidos.


Mesmo que a gente afaste com barreiras de proteção, e cavaletes, as pessoas querem entrar, querem povoar nosso íntimo. Não tem hora, e só pedem lugar. Aos poucos, e por que não? Quem sabe, ué.. O destino nos prega tantas peças, porque não mais uma? Mas a gente quer voltar. Tem recaídas. E chora um dia, sabendo que é a última vez: chega a hora de deixar para o futuro o que tiver de ser. Uma pena, mas as lágrimas são saborosas. São um prenúncio, um aviso vão; acaba daqui a pouco, e é só correr pro abraço.
Dias vazios nos acometem, e ficamos assim meio à deriva, sem rumo e marco certos, mais pra lá do que pra cá. Podia estar melhor, mas tá tudo meio assim, desgostante. Vai melhor, eu sei. Mais cedo do que você imagina, me dizem. E então, a gente sabe que desapaixonou, quando sorri apenas por ver outra pessoa. E o melhor - isso não quer dizer que estejamos apaixonadas. Ainda. Não é paixão, mas o calor de uma possibilidade, de quem sabe, um dia ser. O coração palpita, você ensaia mentalmente falar calma e certeira o que está falando, e no final, a gagueira te pega mais uma vez. Nervosismo, mãos que suam, palavras que saem da boca, fugitivas. É a melhor sensação: sair de um pesadelo, e conseguir (se quiser) entrar numa nova jornada, novas ações; nova pessoa. Quer coisa melhor? A gente sorri pelas possibilidades, e não por já entrar em outra aventura. Mas por se ver livre, completamente livre, daquele pesadelo inteiro..Quer coisa mais bonita, mais completa, e transparente, do que a liberdade? Não a que alguém me deu, e sim, a que escolhi por mim mesma. Não. Não quero, não. Escolha assim, de gostar e desgostar, de amar e desamarrar, é pra poucos. Como em tudo que faço, a pressa é campeã. O primeiro encontro é mágico, o segundo excitante, e no terceiro já estou totalmente envolvida - ou entediada. No amor, não vejo como ser diferente: me apaixono rápido; desapaixono mais rápido ainda. Simples. Pra entrar no jogo, basta deixar os dados rolarem; a sorte está lançada, e as oportunidades na mesa. Sorte no amor, azar no jogo. Felicidade nos dois? Bom jogo!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Das lembranças vivas, eu fico me perguntando a cada meia hora: vai ser como daqui em diante? E dá um medo monstruoso se reorganizar a vida sem ser à dois. Mas vai ter que ser. Vou ter que ir viajar pra longe, ver um pouco desse mundo, conhecer mais gente pra ver se o amor se dissipa ou somente aumenta. Enquanto isso, toda vez que se ilumina por aqui alguma memória dessas que doem nas primeiras semanas, eu questiono a cada uma delas: com quem será, meu deus? Vai ser com quem que ele vai ficar junto uma noite inteira, de mãos dadas, sendo o cara que toda menina quer no começo? Que criatura vai poder ter a sorte de o ver de manhã cedinho com a cara de sono mais apaixonante que eu já conheci? Não pode existir nesse mundo quem ele sirva o prato, faça mil cosquinhas até que ela diga "chega!", menina nenhuma que seja espontânea demais a ponto de ele fotografar cada jeito dela de ser.

Me recuso a acreditar que ele vá, daqui alguns dias, levar outra pra beber num bar charmosinho e ter um papo ótimo e pegar na pulseirinha dourada pra também fazer carinho no pulso. Com quem será que ele vai alimentar os peixes, ficar ao sol para sair da brancura outonal, jogar vôlei na piscina? É injusto que ele encha de beijos outra carinha macia, que não a minha. É doloroso saber que talvez outra garota faça cara de nojo quando ele chega perto com uma colher de feijão, ou que enquanto ele dirige, ela vai colocar a mão na perna dele, bem ali onde a minha ficou grudada por quase dois anos. Desolador, diria eu, não ser esmagada a cada final de semana, principalmente na hora de dormir ou assim que a saudade poderia ser morta aos poucos. Será que vai ter quem olhe para o braço dele e elogie os resultados da academia? Eu duvido muito que alguma menina por aí deixe que ele penteie seus cabelos, como faria a um bebê, lentamente. Que ajude a lavar o carro e ensope a sapatilha, apenas pelo prazer da companhia. Duvido.

Vai aparecer hora ou outra quem não tenha nojo de beijar o dedão do pé dele, que ame os pelinhos que tem cima de cada um, que não recuse sexo nunca, nem mesmo de luzes acesas. Quem vista uma camiseta velha dele e ache o melhor pijama do mundo, que acorde feliz só por estar ali, do lado direito da cama - local onde vai passar a ser sua propriedade. Algum dia, vão planejar nomes de filhos, quantidade e ele, aceitará, porque nesse mundo duvido que exista alguém tão compreensiva, você sabe. Com quem será que ele vai desabafar as agruras do dia, relaxar meia horinha que na verdade se transformarão em quase duas horas? E analisar o rosto bem de perto assim e mexer no nariz e fazer caretas? A que mulher nesse mundo ele vai mostrar seu lado maravilhoso pra que ela não queira ir embora nunca mais? Me pergunto se existirá algum dia alguém com a nossa conexão de filmes e músicas novas e futuro longe daqui.

Com alguma magrela mais baixa viciada em exercícios e com um coração muito menos sentimental com o meu, talvez. Sem a inconstância e que tenha a paciência de jó que nunca tive nessa vida. Sem o sangue nas veias e quase jorrando os olhos de intensidade, porque é dessa maneira mesmo que eu vivo, mesmo quando tento me enquadrar num jeito de ser que se dá melhor com a sociedade. Com alguém que seja a calmaria que eu só consegui ser no começo. A paz que eu deixei de representar no minuto em que decidi que quem me amasse, no duro, teria que passar por algumas tormentas pra chegar ao paraíso. Ele cansou de inferno e céu porque é trabalhoso demais ir e vir de lugares tão distintos a cada dia. Eu também. Agora tudo isso vai ser com quem ele quer que seja.

domingo, 27 de janeiro de 2013


 Eu sou assim. Distraída. Simplesmente tem dias que não consigo me interessar por nada, nem ninguém. Minha mãe acha que sou estranha. Tá, eu devo ser um pouco. Tento absorver as histórias que me contam e fingir que prestei atenção com alguns "É, entendo." Sabe quando o mundo não te parece interessante o bastante? Não te faz pensar o bastante? Não te prende o bastante? É assim que eu me sinto quase todos os dias do ano. Mas não hoje. Hoje minha amiga não parava de falar em como o namorado dela era um idiota. Ok, eu já havia escutado aquilo dezenas de vezes. Talvez centenas. Não que eu tivesse me dado o trabalho de sequer prestar atenção. Mas hoje era diferente. Me interessei pelo assunto quando ela disse "Ele me pediu para ir tomar uma cervejinha com os amigos no bar, imagine só você, tomar-uma-cervejinha-com-os-amigos-no-bar", juro, ela nem parava para tomar um ar enquanto me contava a história. "Amiga, sério. Se ele me ama como diz amar, por que quer ir em um bar com os amigos? O que eles vão fazer lá? Óbvio que disse a ele que se fosse, eu terminaria. Ele não foi. Acho bom." Acho que na hora eu não pensei em ser delicada ou algo do tipo e soltei um "Você é louca?" e saí andando.

Vim para a casa pensativa. É sério que o mundo estava tão de cabeça para baixo assim? Acho que passei tempo demais me esquivando de assuntos rotineiros, e confesso, me assustei. As pessoas entram em relacionamentos achando que a partir daquele momento deverão se tornar gêmeas siamesas. É, isso mesmo. Aqueles gêmeos que não se desgrudam nunca, sabe? Tomam banho juntos, almoçam juntos, acordam juntos, trabalham juntos, vão na padaria juntos.. Que vida boa que deve ser, mal posso imaginar!

Um relacionamento é muito mais do que simplesmente amor. Na verdade o amor é o pontapé inicial, é o que nos motiva. O que mantém a casa em pé é a confiança. Você deve confiar em quem está ao seu lado. Você deve confiar em si mesma. Deixe que ele tenha um dia com os amigos, um dia para assistir o tão esperado futebol, um dia para curtir com a família. Todos nós temos - e devemos ter - nossa individualidade. Nossos compromissos. Aquele assunto que só queremos contar para um amigo especial. Aquele dia que precisamos sentar em um bar e desabafar. Então não pense que só porque você está em um relacionamento sério que seu namorado tem que sair com você a tiracolo para todo lugar. Acredite, se você proibir ele de sair um dia, ele vai dar um jeitinho de sair escondido em outro. E aí o que você prefere?

Deixe ele livre para escolher o que quer da sua vida. Que ele escolha os amigos. Ou a cervejinha na quarta feira. Pode escolher o trabalho. A família. Mas não se esqueça - ele pode escolher você.

Prenda muito alguém e ele vai querer ser livre. Deixe livre e ele vai querer se prender. Acho que minha amiga está precisando aprender isso.
Quem ama, fica. Fica porque sair correndo pra longe é uma alternativa que simplesmente não existe como abandonar o local mais aconchegante desse planeta - aquele abraço que carrega um pouquinho da gente e nos passa uma paz absurda, calmante. Quem ama, tenta. Tenta porque pode não dar certo e não ser a primeira tentativa, mas enquanto houver palpitação nos segundos antes de ver ao vivo e mãos suando frio pelo medo de não dar certo de vez, é mais fácil se aprumar de comprometimento e dedicação que se acovardar sem nunca saber como poderia ter sido até então. Que ama, quer estar junto. À dois, justamente pela força da conexão que ainda existe, mesmo em dias que o sinal anda fraco e a gente acaba por não captar tão bem a sintonia. Quem ama não desiste. Até porque, desistir é tarefa pra gente fraca e esse lance de amor só cabe em quem é do tamanho da coragem - e poucos conseguem ser tão grandes por dentro. Quem ama, aprende. Ensina a si mesmo a respirar profundamente antes de descarrilhar emoções adversas, a contar até um milhão se for possível, a fazer da paciência uma aliada ao louco amor, porque só dessa maneira é possível funcionar em dupla. Quem ama pensa em futuro. E por pensar, diz. E por dizer, não se deixa levar pela maré de carnaval, amigos solteiros, crises e fases ruins. Escolhe conservar sonhos futuros e não deixa que aos poucos certezas ruírem e daqui uns meses sobre apenas ódio, nojo, indiferença. Quem ama se preocupa. Acha simplesmente impossível seguir vivendo sem saber se ela voltou a comer chocolate e foda-se se possui lactose, não lida bem com a convivência de nunca mais saber se ele foi à academia e o sabonete para o rosto anda fazendo efeito. Quem ama, cuida. Toma-se do maior cuidado do mundo pra que muita gente não pragueje contra o objeto de amor, cultiva uma admiração que vai além dos campos sentimental e psíquico, tenta andar na linha pra que brigas eternas não se repitam e gerem apenas choradeira e rancor. Quem ama, sofre. Machuca ter e não estar bem; dilacera não ter e não saber como seria se tudo ao estágio maravilhoso retornasse. Mas mesmo assim, luta. Até o fim porque a gente se perde nesse labirinto chamado vida, cheio de difíceis escolhas e tentações, mas com o escudo da vontade própria e um pingente que cintila perto do peito fica mais fácil gladiar contra os percalços no meio do caminho. Quem ama se desespera. Sai um pouco de si porque a simples ideia de perder alguém que na prática não nos pertence mais é exasperador. Quem ama se compromete. Dá a palavra, assina contratos verbais, se faz presente na vida diária, porque o cotidiano conta pontos intermináveis quando é lotado de tanto carinho. Quem ama, volta. Se permite voltar de ideia. Cai em si no tempo exato, leva em consideração horas ruins e momentos maravilhosos, se nega a ver como lembrança a paz de acordar do lado e dormir bem uma noite inteira por ser quase completo ali. Pondera na balança toda a felicidade grotesca de estar juntos e o infortúnio do desgaste que o passar do tempo obra na relação. Quem ama quer, quem ama precisa, quem ama dá a mão, mesmo no calor, pra ter a certeza de não soltar nunca mais. É por isso que até agora eu não sei porque ele se foi. Talvez, pelo mesmo motivo incompreensível de estar aqui, ainda. Sozinha.

 

sábado, 3 de setembro de 2011


1º Não existe homem fiel.
Vc já pode ter ouvido isso algumas vezes, mas afirmo com propriedade. Não é desabafo.
É palavra de homem que conhece muitos homens e que conhecem,por sua vez, muitos homens.
Nenhum homem é fiel, mas pode estar fiel (ou porque está apaixonado, algo que não dura muito tempo – no máximo alguns meses – nem se iluda) ou porque está cercado por todos os lados (veremos adiante que não adianta cercá-lo. (Isso vai se voltar contra vc).
A única exceção é o crente extremamente convicto.
Se vc quer um homem que seja fiel, procure um crente daqueles bitolados, mas agüente as outras conseqüências.
2º Não desanime.
O homem é capaz de te trair e de te amar ao mesmo tempo.
A traição do homem é hormonal, efêmera, para satisfazer a lascívia.
Não é como a da mulher.
Mulher tem que admirar para trair; ter algum envolvimento.
O homem só precisa de uma bunda.
A mulher precisa de um motivo para trair, o homem precisa de uma mulher.
3º Não fique desencantada com a vida por isso.
A traição tem seu lado positivo. Até digo, é um mal necessário.
O cara que fica cercado, sem trair é infeliz no casamento, seu desempenho sexual diminui (isso mesmo, o desempenho com a esposa diminui), ele fica mal da cabeça.
Entenda de uma vez por todas: homens e mulheres são diferentes.
Se quiser alguém que pense como vc, vire lésbica (várias já fizeram isso e deu certo), ou case com um viado enrustido que precisa de uma mulher para se enquadrar no modelo social.
Todo ser humano busca a felicidade, a realização.
E a realização nada mais é do que a sensação de prazer (isso é química, tá tudo no cérebro).
A mulher se realiza satisfazendo o desejo maternal, com a segurança de ter uma família estruturada e saudável,com um bom homem ao lado que a proteja e lhe dê carinho.
O homem é mais voltado para a profissão e para a realização pessoal e a realização pessoal dele vêm de diversas formas:
pode vir com o sentimento de paternidade, com uma família estruturada,etc. mas nunca vai vir se não puder acesso a outras fêmeas e se não puder ter relativo sucesso na profissão.
Se vc cercar seu homem (tipo, mulher que é sócia do marido na empresa.
O cara não dá um passo no dia-a-dia (sem ela) vc vai sufocá-lo de tal forma que ele pode até não ter espaço para lhe trair, mas ou seu casamento vai durar pouco, ele vai ser gordo (vai buscar a fuga na comida) e vai ser pobre (por que não vai ter a cabeça tranqüila para se desenvolver profissionalmente.
(Vai ser um cara sem ambição e sem futuro).
4º Não tente mudar para seu homem ser fiel. Não adianta.
Silicone, curso de dança sensual, se vestir de enfermeira, etc… nada disso vai adiantar.
É lógico que quanto mais largada vc for, menor a vontade do homem de ficar com vc e maior as chances do divórcio.
Se ser perfeita adiantasse, Julia Roberts não tinha casado três vezes.
Até Gisele Bunchen foi largada por Di Caprio, não é vc que vai ser diferente (mas é bom não desanimar e sempre dar aquela malhadinha).
O segredo é dar espaço para o homem viajar nos seus desejos (na maioria das vezes, quando ele não está sufocado pela mulher ele nem chega a trair, fica só nas paqueras, troca de olhares).
Finja que não sabe que ele dá umas pegadas por fora.
Isso é o segredo para um bom casamento.
Deixe ele se distrair, todos precisam de lazer.
5º Se vc busca o homem perfeito, pode continuar vendo novela das seis.
Eles não existem nesse conceito que vc imagina.
Os homens perfeitos dehoje são aqueles bem desenvolvidos profissionalmenteque traem esporadicamente (uma vez a cada dois meses, por exemplo), mas que respeitam a mulher, ou seja, não gastam o dinheiro da família com amantes, não constituem outra família não traem muitas vezes, não mantêm relações várias vezes com a mesma mulher (para não criar vínculos) e, sobretudo, são muuuuuito discretos: não deixam a esposa (e nem ninguém da sua relação,como amigas, familiares, etc saberem).
Só, e somente só, um amigo ou outro DELE deve saber, faz parte do prazerdo homem contar vantagem sexual. Pegar e não falar para os amigos é pior do que não pegar. As traições do homem perfeito geralmente são numa escapolida numa boite, ou com uma garota de programa (usando camisinha e sem fazer sexo oral nela), ou mesmo com uma mulher casada de passagem por sua cidade.
O homem perfeito nunca trai com mulheres solteiras.
Elas são causadoras de problemas.
Isso remete ao próximo tópico.
6º ESSE TÓPICO NÃO É PARA AS ESPOSAS É PARA AS SOLTEIRAS OU AMANTES:
Esqueçam de uma vez por todas esse negócio de homem não gosta de mulher fácil. Homem adora mulher fácil.
Se ‘der’ de prima então, é o máximo.
Todo homem sabe que não existe mulher santa.
Se ela está se fazendo de difícil ele parte para outra.
A demanda é muito maior do que a procura.
O mercado ta cheio de mulher gostosa.
O que homem não gosta é de mulher que liga no dia seguinte.
Isso não é ser fácil, é ser problemática (mulher problema).
Ou, como se diz na gíria, é pepino puro.
O fato de vc não ligar para o homem e ele gostar de vc, não quer dizer que foi por vc se fazer de difícil, mas sim por vc não representar ameaça para ele.
Ele vai ficar com tanta simpatia por vc que vc pode até conseguir fisgá-lo e roubá-lo da mulher.
Ele vai começar a se envolver sem perceber.
Vai começar ELE a te procurar.
Se ele não te procurar era porque ele só queria aquilo mesmo.
Parta para outro e deixe esse de stand by.
Não vá se vingar, vc só piora a situação e não lucra nada com isso.
Não se sinta usada, vc também fez uso do corpo dele – faz parte do jogo; guarde como um momento bom de sua vida.
7º 90% dos homens não querem nada sério.
Os 10% restantes estão momentaneamente cansados da vida de balada
ou estão ficando com má fama por não estarem casados ou enamorados; por isso procuram casamento.
Portanto, são máximas as chances do homem mentir em quase tudo que te fala no primeiro encontro (ele só quer te comer, sempre).
Não seja idiota, aproveite o momento, finja que acredita que ele está apaixonado, dê logo para ele (e corra o risco de fisgá-lo) ou então nem saia com ele.
Fazer doce só agrava a situação, estamos em 2007 e não em 1957.
Esqueça os conselhos da sua avó, os tempos são outros.
8º Para ser uma boa esposa e para ter um casamento pelo resto da vida faça o seguinte:
Tente achar o homem perfeito do 5º item, dê espaço para ele.
Não o sufoque. Ele precisa de um tempo para sua satisfação.
Seja uma boa esposa, mantenha-se bonita, malhe, tenha uma profissão (não seja dona de casa), seja independentee mantenha o clima legal em casa.
Nada de sufocos, de ‘conversar sobre a relação’, de ficar mexendo no celular dele, de ficar apertando o cerco, etc.
Vc pode até criar ‘muros’ para ele, mas crie muros invisíveis e não muito altos.
Se ele perceber ou ficar sem saída, vai se sentir ameaçado e o casamento vai começar a ruir.
A última dica:
9º Se vc está revoltada por este e-mail, aqui vai um conselho: vá tomar uma água e volte para ler com o espírito desarmado.
Se revoltar quanto ao que está escrito não vai resolver nada em sua vida.
Acreditar que o que está aqui é mentira ou exagero pode ser uma boa técnica (iludir-se faz parte da vida, se vc é dessas, boa sorte!).
Mas tudo é a pura verdade.
Seu marido/noivo/namorado te ama, tenha certeza,senão não estaria com vc, mas trair é como um remédio;um lubrificante para o motor do carro. Isso é científico.
O homem que vc deve buscar para ser feliz é o homem perfeito do item 5º.
Diferente disso ou é crente, ou viado ou tem algum trauma (e na maioria dos casos vão ser pobres).
O que vc procura pode ser impossível de achar, então, procure algo que vc pode achar e seja feliz ao invés de passar a vida inteira procurando algo indefectível que vc nunca vai encontrar.
Espero ter ajudado em alguma coisa.
Agora, depois de tudo isso dito, cadê a coragem de mandar este e-mail para minha mulher??
(Arnaldo Jabor)